Não queria iniciar outro texto
justificando mais um longo período de inatividade, mas já fazendo isso... você
que costuma ler as redações destes pobres e leigos escribas já deve ter
percebido que o processo de postagem é lento, contudo isso é até compreensível
diante dos complexos afazeres que o ensino superior nos remete. Fazer o que?!
Vamos ao que interessa!
Pois
bem, manifestação audaciosa a minha: resolvi dar-me a incumbência de produzir o
primeiro texto do blog sobre astronomia.
Não, eu não tenho nenhuma ligação acadêmica com isso, aliás, diria que desconheço
em mais de 95% dessa área, tão amplos são os seus domínios. A única força que
me fez levar a cabo esse desafio é meu grande apreço pelo tema desde os meus
oito ou nove anos de idade quando meu avô materno me apresentou uma revista que
trazia uma série de imagens e curiosidades relacionadas aos planetas que compõem
o Sistema Solar. É bem verdade que na época eu me interessei muito mais pelas
imagens do que pelo conteúdo escrito em si, o fato é que isso não deixou de ser
um ponto de partida para que, desde então, sempre que tivesse uma oportunidade,
passasse a ler sobre o “estudo do universo
sideral e de seus corpos celestes”, como é conceituada a astronomia. Mas
porque um leigo confesso escreveria sobre a referida matéria? Ora, o título do
blog é Leiga Ciência, não?
De início, é importante deixar
claro algumas coisinhas relacionadas ao eclipse solar, para que se tenha uma
compreensão melhor do fenômeno:
O eclipse
solar geralmente ocorre quando a lua e o sol ficam em uma mesma posição angular
na órbita, ou seja, em uma condição tal que um acaba “tampando” o outro. Isso,
claro, levando em consideração que, embora o sol seja cerca de 400 vezes maior
que a Lua, ele está posicionado (também) a aproximadamente 400 vezes mais
distante do que ela, dando a falsa impressão de que eles têm o mesmo tamanho.
Tendo dito isso, no Brasil, o
ano de 2017 trouxe um prato cheio para quem gosta desse tipo de espetáculo, isso
porque foram previstos dois eclipses solares
visíveis no país neste mesmo ano, evidentemente algo muito raro de
acontecer. Para se ter uma ideia, após 2017, outro evento como esse (no Brasil)
só deverá ocorrer no dia 14 de outubro
de 2023, segundo informações da NASA. Ou seja, quem tem um mínimo de
interesse não pode se dar o luxo de perder a chance de testemunhar um negócio
desses.
Dos dois eclipses previstos
para o ano, o primeiro aconteceu na manhã do dia 26 de fevereiro de forma parcial
e visível apenas nas regiões centro-sul do Brasil, chegando a “cobrir” quase
70% do sol em Porto Alegre - RS, por exemplo, e passando quase que despercebido pelas capitais mais ao norte do país como Roraima, Macapá, Belém, São Luís, Teresina,
etc.
Como autentico nordestino e residente
da capital piauiense posso dizer – em revanche – que agora chegou a nossa vez!
Amanhã, dia 21 de agosto, seremos nós a comtemplar mais um eclipse solar
parcial em terras tupiniquins!
Fonte:
timeanddate.com
Como a grande maioria dos
nossos leitores é formada por maranhenses e piauienses, deixo abaixo as
informações necessárias sobre horários e duração do eclipse nas capitais destes
dois estados. Para você que é de outro estado ou deseja saber as informações de
alguma cidade específica, pode visitar a página Time and Date clicando aqui e, logo em seguida, pesquisar por qualquer
ponto do planeta na aba “Find Eclipses in Your City”. Só uma ressalva: o site é americano, portanto
alguns podem precisar traduzir a página através do Google Chrome.
Teresina - PI:
32,44% de cobertura do Sol
Fonte:
timeanddate.com
São
Luís - MA: 39,43% de cobertura do Sol
Fonte:
timeanddate.com
ATENÇÃO! (Fonte: galeriadometeorito.com)
Para ter uma melhor visualização desse espetáculo
astronômico e ao mesmo tempo, não arriscar sua visão, utilize equipamentos
especializados. Ao utilizar óculos de soldador, por exemplo, você conseguirá
observar o disco solar com perfeição, e poderá ver a Lua na frente do Sol com
bastante clareza.
Nunca aponte um telescópio ou binóculos para o Sol. Essa prática, além de danificar seu equipamento pode levar a cegueira permanente. Do mesmo modo, NADA DE FILMES FOTOGRÁFICOS, PELÍCULAS ESCURAS OU ÓCULOS DE SOL COMUM, não brinque com a sorte! A melhor forma de observar um eclipse solar é através de projeções, ou usando um filtro (óculos) de soldador.
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TRANSMISSÃO AO VIVO
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Para aqueles que não poderão assistir ao fenômeno "in loco", uma transmissão ao vivo do Twitter é uma boa solução. A transmissão contará com a cobertura dos meteorologistas Ari Sarsalari e Domenica Davis, e também contará com “imagens de alta resolução, e imagens do eclipse em tempo real como cortesia da NASA. Você poderá acompanhar a transmissão a partir das 14:00 na próxima segunda-feira (21) no aplicativo The Weather Channel, no site da empresa Weather.com e no Twitter por este link!
Nunca aponte um telescópio ou binóculos para o Sol. Essa prática, além de danificar seu equipamento pode levar a cegueira permanente. Do mesmo modo, NADA DE FILMES FOTOGRÁFICOS, PELÍCULAS ESCURAS OU ÓCULOS DE SOL COMUM, não brinque com a sorte! A melhor forma de observar um eclipse solar é através de projeções, ou usando um filtro (óculos) de soldador.
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TRANSMISSÃO AO VIVO
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Para aqueles que não poderão assistir ao fenômeno "in loco", uma transmissão ao vivo do Twitter é uma boa solução. A transmissão contará com a cobertura dos meteorologistas Ari Sarsalari e Domenica Davis, e também contará com “imagens de alta resolução, e imagens do eclipse em tempo real como cortesia da NASA. Você poderá acompanhar a transmissão a partir das 14:00 na próxima segunda-feira (21) no aplicativo The Weather Channel, no site da empresa Weather.com e no Twitter por este link!